ENTENDIMENTO
Promessa ou especulação?
Alívio ou
consolação?
Na
descoberta da paisagem
Muito se
admira
Uma miragem...
Ilusão é
passageira
Ingrata
carcereira
Em noites de
cegueira
Em dias de
escuridão
Não se sabe
bem ao certo
Se renúncias
vêm de perto
Ou se partem
em direção
Ao tudo
Que nada é
Ao nada
Que tudo é
Diga-se de
passagem
Em estrada
de irrealidade
Liberdade
vai embora
E bem nesta
hora
Caminhar não
é prioridade...
Meio do
caminho
Traslado de
espinho
Um insensato
moinho
De águas
passadas
Represadas
Aguadas
Isoladas
Estancadas
Em poço de
desilusão
Nunca mais
se acredita
Em história
descabida
Em desculpas
de alegrias
Em falsa
perfeição...
Começo
também tem fim!
(Ana Paula da Silva Santos)